Como sou tolo ao tentar curar a febre
Esse travesseiro molhado todos os dias
Meu único sinal de misericórdia
Adormecer é um boquete pro diabo
Fatigado, mancha invisível na lápide ausente
Ser ser extinto!
Elevam-se sucintos sussurros endógenos
A cura como sintoma da dor
Abrir as janelas é um perigo somatizado
As velhas garrafas de vinho em L
Colheres imunes, poeiras com digitais
O crime é um sonho deturpado
Mas cá estão as evidências
Torneiras abertas evacuando torneiras fechadas
Admirável mudo novo
Checando traças pelo olho mágico
Na beirada da cama
Água que cai
Dentro de um balde furado sobre a cabeça
É meu famoso ciclo da demência
Sejam bem-vindos
Esse é o sinal
Esse é o sinal