óh corpo febril
que me prende
em fronteiras engarrafadas
com doses de dilúvio
escorrendo pelas margens
do teu pelo
suicida-me
óh corpo senil
de irrupções locomotivas
marcando a ferro
o sangue que coagula
terrenos do teu tato
suicida-me
óh corpo argiloso
deita-me em teu colo
abrace minha alma fustigada
e conte-me novamente aquela piada
sem fim
ou então
definitivamente
viva-me!
óh corpo, óh corpo
mesmo que,
com todo seu zelo
seja por apenas
um fechar de olhos