Estou falando abertamente aos consolos do meu ego
Enlouqueci mais uma vez
Nas nuvens escuras de um bom temporal
Um baratão chupando o traseiro do dragão
O dragão coitado, dissolve bem mais rápido
Primeiro perde a cabeça, que solta parece um palmito
O baratão cresce na medida
Entrando de cabeça e tudo no dragão decepado
São formas apenas, afirmo com a cabeça
Meu estilingue com a forquilha de plástico
O porco que enterrei vivo
Balbúrdias de um rato pródigo ecoando na virgindade do esmo
Ligado a autodestruição
Como bananas siamesas sob a luz de um poste sem lâmpada
Fome de vida
Assim vai o carnívoro comendo grama sintética
E lá em cima e lá embaixo
Formas
Ao luar de uma noite sem estrelas
jurava que se tratava do poema das 22:00!
Por livre e espontânea pressão
é assim mesmo que eu gosto, com muito amor 😉