Poema com febre

Assim como o sopro
A dança, o tombo
Nenhum caminho
Suor lícito na véspera de um dia inacabado
Colo eterno
Telha solta
Barbante na ponta do lápis
Amanhã sim, o desabrochar dos lírios em terra morna
Nenhum caminho
Verbo em papel molhado
Cólon terno
Blefe benzido
Arte que mata arte
Arte que mata Marte
Arde o fardo de um coma induzido
Nenhum caminho
Assim como o corpo
A fatia, o sopro

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